Neuro-oncologia
Atualmente, vem se notando um aumento no diagnóstico de câncer em todo o mundo, incluindo também os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC).
A lesão tumoral mais comum do cérebro, infelizmente também a mais maligna, é um tumor conhecido como glioblastoma ou pela sigla GBM. Este tumor é o mais estudado hoje em dia. Muitas novidades já estão em uso e muitas estão por vir, tanto para o seu diagnóstico mais preciso quanto para seu melhor tratamento.
Tumores do Sistema Nervoso Central (SNC), podem se apresentar em vários graus de malignidade, invasividade e agressividade, devendo, cada um, ser tratado levando em conta as suas características próprias e específicas, que também predizem seu prognóstico. Tumores não infiltrativos, tendem a ter caráter mais benigno, como os meningiomas, por exemplo. Já os tumores com características mais invasivas, tendem a apresentar graus de malignidade a depender de potencial de proliferação e infiltração, como os ependimomas, meduloblastomas, astrocitomas e outros gliomas por exemplo.
O tratamento das lesões do Sistema Nervoso Central (SNC), deve envolver múltiplas especialidades, como o neurocirurgião, oncologista, radioterapeuta, radiologista entre outros, que em associação discutirão os casos e tentaram oferecer a melhor opção de tratamento para determinado tumor.
Nos tumores cerebrais em especifico, podem acometer ou estar muito próximas a regiões cerebrais nobres e fundamentais para as funções executivas de fala, movimentação do membros e visão, o que torna a cirurgia algo muito delicado e exige muito conhecimento técnico para realizá-la. O emprego de tecnologias atuais, como a neuronavegação, monitorização eletrofisiológica e ressonância intraoperatória, têm se mostrado de fundamental valor para uma melhora na técnica cirúrgica e assim também, para que a cirurgia transcorra de forma mais segura, assim, evitam-se danos neurológico permanentes ao mesmo tempo que possibilitam uma máxima resseção tumoral.